ESPASMO MUSCULAR
Um fator que pode afetar a flexibilidade do músculo é o espasmo muscular definido e explicado por Stephens (2008, p.108):
Contração involuntária de um ou mais grupos musculares que não pode ser resolvida pelo relaxamento voluntário; varia desde a tensão excessiva que causa desconforto e restrição dos movimentos até as cãibras que provocam dor e movimentos ou desvios repentinos e descontrolados.
Quando um espasmo leve está presente em um músculo, isso significa que algumas de suas fibras ainda são estimuladas pelo sistema nervoso e estão contraídas (encurtadas). Um espasmo pode ser qualquer contração involuntária, desde algumas fibrilas em uma área do músculo ate a contração total (geralmente denominada cãibra).Uma cãibra causa movimento involuntário e dor, pois o músculo encurta e não permite o alongamento.
Os espasmos parciais, que são muito mais comuns, têm a chance de se tornar isquêmicos e são sensíveis a palpação e possivelmente ao movimento. Frequentemente, um espasmo começa em uma pequena área do músculo.
No entanto, se não for tratado com o passar do tempo, mais fibrilas, se unirão ao espasmo, aumentando assim a resistência ao alongamento e deixando o músculo continuamente “travado” e muito fatigado. As fibrilas dos espasmos isolados, quando repentinamente convocadas para alongar rapidamente durante atividades desportivas, no local de trabalho, em uma queda etc., rompem-se e causam lesões do tecido mole. Para aliviar a
dor e restaurar a flexibilidade e a amplitude de movimento normal, o massoterapeuta deve usar técnicas de alongamento que relaxem e “desativem” esses espasmos musculares.
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