A dor nas costas pode ter origem psicológica: a depressão, por exemplo, pode se manifestar desse modo. Os pacientes, muitas vezes, tê, dificuldade de aceitar ou compreender esse tipo de diagnóstico.
Isso não quer dizer, por outro lado, que a dor seja negligenciada pelo médico: nesse caso, o paciente sofre realmente, mas, para ser eficaz, o tratamento precisa levar em consideração o componente psicológico.
A dor nas costas pode ter um aspecto psíquico: o fenômeno ocorre em toda a doença, mas é mais intenso no caso de dor nas costas. Uma dor aguda provoca ansiedade e estresse, enquanto um sofrimento crônico cria distúrbios de personalidade, ás vezes , depressão.
O médico responsável, clínico geral ou especialista, pode então sugerir a consulta a um psiquiatra ou um psicólogo. O tratamento psicológico complementa o tratamento orgânico, o que não quer dizer que o paciente esteja sofrendo de uma patologia mental grave.
O objetivo é simplesmente considerar também os aspectos psicológicos que, mesmo pouco evidentes, podem perfeitamente provocar ou prolongar a dor nas costas. A psicologia humana é complexa, mas alguns elementos contribuem para explicar o componente da dor nas costas.
Ninguém consegue ver as próprias costas: uma afecção da coluna vem, portanto, "por trás", sem que tenha sido "vista", o que pode ser vivido inconscientemente como uma agressão.
Algumas expressões da linguagem corrente refletem bem essa ligação entre o psiquismo e as costas:"Ser apunhalado pelas costas", ou seja, ser traído, enganado por alguém"; "carregar nas costas", realiza sozinho tarefas que caberiam a um grupo; "ter ás costas", ser responsável por alguma tarefa; "ver pelas costas", evitar encontros, aproximação com alguém.
Mas existem também versões positivas:"ter as costas quentes", que significa estar confiante, sem receio de realizar ou falar algo, por ter a proteção de alguém.
FONTE:Dor nas Costas; Dr. Philippe Gidon;Editora larousse.
IMAGENS: yogajournal.terra.com.br / aoreidosreis.com /vitrinenews.com.br
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